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Comunidade quilombola do Mandira é reconhecida por Lula com decreto de desapropriação

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Cachoeira do Mandira, um dos principais atrativos naturais da comunidade quilombola no litoral sul paulista. (Foto: Instagram)

A comunidade quilombola do Mandira, localizada em Cananeia, no litoral sul de São Paulo, foi a única do estado incluída entre os 28 decretos de desapropriação de áreas rurais assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida, oficializada no Dia da Consciência Negra, visa regularizar territórios quilombolas em todo o país.

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O Mandira é conhecido principalmente pelo cultivo de ostras e está situado dentro de uma reserva extrativista na estrada Itapitangui/Ariri. A comunidade também investe no turismo comunitário como forma de sustento e valorização cultural.

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Durante a cerimônia no Palácio da Alvorada, Lula esteve acompanhado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que destacou os decretos como uma forma de reparação histórica. Com essas novas ações, Lula atinge a marca de 60 decretos de desapropriação em seu atual mandato. O governo também anunciou um investimento de R$ 100 milhões para estruturar os territórios beneficiados.

A comunidade do Mandira se destaca por sua culinária baseada em ostras, além de oferecer atrativos como a Cachoeira do Mandira, a Casa de Pedra, a Igreja de Santo Antônio — onde ocorre a tradicional reza do terço cantado — e o Sítio Arqueológico Sambaqui. O local também conta com restaurantes, piscina com água da cachoeira, espaço cultural e venda de artesanato feito com materiais naturais.

Além da gastronomia, a apicultura é outra atividade importante na região, com produção de mel, própolis e outros derivados. O artesanato local inclui peças feitas de cipó, bijuterias com sementes, bolsas, roupas para apicultores e bonecas de pano.

A origem da comunidade remonta a 1868, quando Francisco Mandira recebeu as terras de sua meia-irmã Celestina Benícia de Andrade. Francisco era filho de um senhor de escravos com uma escravizada. Hoje, a área total do território é de 2.880 hectares, divididos entre mata atlântica e manguezal.

Desde 2002, o manguezal foi transformado na Reserva Extrativista do Mandira, regulamentando a extração de ostras, caranguejos e peixes. A região abriga uma rica biodiversidade, com presença de animais como onças, lontras, tucanos e tamanduás.

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