A Fórmula 1 divulgou oficialmente o calendário da temporada 2026 e uma ausência chamou a atenção dos fãs mais nostálgicos: o tradicional circuito de Ímola, na Itália, está fora da lista. A pista, que carrega forte carga emocional por ter sido palco do trágico acidente que vitimou Ayrton Senna em 1994, foi retirada do calendário e substituída por uma nova aposta da categoria: o circuito de rua de Madri, na Espanha.
Ímola esteve presente no calendário da F1 entre 1981 e 2006 como sede do GP de San Marino, e voltou em 2020 como alternativa durante a pandemia. Desde então, vinha sendo uma das etapas mais esperadas pelos fãs, tanto pela história quanto pelo desafio técnico. A decisão de removê-la da temporada de 2026 gerou surpresa e especulações sobre os motivos — que podem envolver desde questões logísticas até interesses comerciais.
Além da saída de Ímola, outras mudanças importantes foram anunciadas: o GP de Mônaco, tradicionalmente realizado em maio, será disputado em junho. Já o GP do Canadá será antecipado para maio. O Grande Prêmio de São Paulo, em Interlagos, segue firme no calendário, marcado para o fim de semana de 6 a 8 de novembro.
A temporada de 2026 terá início de 6 a 8 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne, e terminará em Abu Dhabi, entre 4 e 6 de dezembro. No total, serão 24 etapas, incluindo novas configurações e a estreia do circuito urbano de Madri, que promete trazer um novo ar à competição.
A exclusão de Ímola levanta questionamentos sobre o futuro de circuitos históricos diante da expansão da Fórmula 1 para novos mercados e formatos. Resta saber se a decisão será definitiva ou se o autódromo Enzo e Dino Ferrari poderá retornar em temporadas futuras.
