O presidente Donald Trump afirmou que o esforço diplomático para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia alcançou uma fase crucial após encontros em Mar-a-Lago, na Flórida, onde recebeu Volodymyr Zelensky neste domingo (28/12), interrompendo seu recesso de fim de ano.
++ Acorde mais rico: o método com IA que trabalha enquanto você dorme
Trump destacou que não há prazo definido para o término das hostilidades e reforçou que a prioridade é chegar a um acordo viável, embora reconheça que surjam obstáculos inesperados. “Tem sido uma negociação muito difícil”, admitiu o presidente, apontando incertezas que podem atrasar as tratativas.
++ Efeito Virginia? Real Madrid decide vender Vini Jr. após polêmicas do jogador
Antes do encontro com Zelensky, Trump manteve contato telefônico com Vladimir Putin, que classificou como “produtivo”. Segundo o Kremlin, a conversa durou pouco mais de uma hora e indicou que um cessar-fogo dependeria de decisões ousadas da Ucrânia em relação à região de Donbass.
Zelensky afirmou que cerca de 90% dos cerca de 20 pontos do plano de paz já foram debatidos por equipes diplomáticas, mas frisou impasses em temas sensíveis, como o futuro de áreas sob ocupação russa e o controle da usina nuclear de Zaporíjia.
O texto em discussão foi elaborado após semanas de negociações entre Washington e Kiev e, na versão revisada por Kiev, foram retiradas demandas de Moscou, como a aceitação formal de perdas territoriais e a renúncia à adesão à Otan. A proposta prevê apenas o congelamento da linha de frente, sem resolver a disputa sobre fronteiras.
Apesar dos avanços diplomáticos, ataques russos recentes no sul do país e em Kiev continuam causando mortes, cortes de energia e danos a civis em pleno inverno rigoroso. Trump afirmou que as próximas semanas serão decisivas para definir o término de um conflito que já se estende por quase quatro anos.


