Uma cena chocante registrada durante a Pet Fair Asia, realizada em Xangai, na China, provocou indignação global e reacendeu o debate sobre maus-tratos a animais. Um homem foi expulso do evento após exibir seu cachorro completamente tatuado, coberto por desenhos e adornado com joias, em uma atitude que muitos classificaram como cruel e perturbadora.
Segundo relatos divulgados nas redes sociais, o animal — um cão sem pelos — apresentava uma grande tatuagem de dragão cobrindo quase todo o corpo. O que mais causou revolta foi a afirmação do tutor de que o procedimento teria sido feito sem anestesia, sob a justificativa de que o cachorro “não sentiria dor”.
A declaração gerou imediata reação negativa entre visitantes, veterinários e defensores dos direitos dos animais. Testemunhas afirmaram que o cão aparentava desconforto e estresse, levantando suspeitas de sofrimento físico e psicológico durante e após o procedimento.
Diante da repercussão, a organização do evento decidiu expulsar o tutor da feira. O caso rapidamente viralizou, alcançando milhões de visualizações e provocando críticas severas ao uso de animais como objetos estéticos ou instrumentos de exibição.
Especialistas em bem-estar animal alertam que tatuagens em animais não têm qualquer finalidade médica e podem causar dor intensa, infecções e traumas duradouros. Em muitos países, práticas semelhantes são consideradas crime, com penas que variam de multas a prisão.
O episódio reacendeu discussões sobre os limites éticos do tratamento de animais de estimação e a necessidade de regulamentações mais rígidas. Para muitos internautas, o caso serve como um alerta: a linha entre vaidade humana e crueldade animal não pode ser ultrapassada — e quando isso acontece, a resposta da sociedade precisa ser imediata.


