Após a eliminação do Cruzeiro para o Corinthians na semifinal da Copa do Brasil, Gabriel Barbosa, o Gabigol, tornou-se alvo de duras críticas por parte da torcida, especialmente após desperdiçar o pênalti decisivo que poderia ter garantido a vaga do clube mineiro na final. Diante da pressão, o pai do atacante, Valdemir Silva, utilizou as redes sociais para defender o filho e questionar o julgamento severo em cima dos atletas.
Em sua mensagem, Valdemir refletiu sobre o peso emocional enfrentado por jogadores em momentos decisivos e comparou a situação de Gabigol com a recente derrota do Flamengo para o Paris Saint-Germain na final da Copa Intercontinental, também decidida nos pênaltis. Na ocasião, quatro jogadores do time carioca desperdiçaram suas cobranças, incluindo estrelas como Barcola e Ousmane Dembélé, eleito o melhor jogador da temporada.
“Hoje vi o melhor do mundo chutar um pênalti na lua, vi quatro jogadores perderem pênaltis em seguida. Erro deles ou mérito do goleiro?”, questionou Valdemir. Ele ainda provocou uma reflexão sobre o tratamento dado aos atletas após falhas: “Será que vão expor eles ao ridículo? Será que vão ser crucificados? Será que vão duvidar da índole deles?”, completou, direcionando a crítica tanto à torcida quanto à imprensa.
Gabigol, por sua vez, também se manifestou nas redes sociais assumindo a responsabilidade pela eliminação: “Assumo minha responsabilidade e meu erro, tenho certeza que voltarei mais forte e sempre pronto para ajudar quando for necessário”, escreveu o jogador, agradecendo o apoio da torcida cruzeirense.
Mesmo com a pressão e o vandalismo em um muro da Toca da Raposa que continha sua imagem, a permanência de Gabigol no clube em 2026 foi confirmada pelo vice-presidente de futebol, Pedro Junior. A situação reforça o debate sobre os limites da cobrança sobre atletas e a necessidade de empatia diante de falhas humanas no esporte.


