O Palmeiras enfrenta uma crise interna após uma reunião conturbada do Conselho Deliberativo, que gerou desdobramentos administrativos e jurídicos envolvendo a presidente do clube, Leila Pereira, e o conselheiro José Corona Netto.
Segundo apuração da ESPN, Leila decidiu solicitar a abertura de uma sindicância interna com o objetivo de levar o caso ao Conselho de Ética do clube. A mandatária busca a suspensão de Corona Netto, alegando que ele teria proferido ofensas contra ela e sua gestão durante a reunião.
Em resposta, o conselheiro articula uma reação judicial. Ele pretende ingressar com uma interpelação judicial contra Leila, exigindo um pedido formal de desculpas pelas declarações feitas por ela durante o encontro. Durante a discussão, Leila teria chamado Corona de “covarde” e “fracassado”, o que, segundo o conselheiro, ultrapassou os limites do debate institucional.
Caso a retratação não ocorra, pessoas próximas a Corona afirmam que ele poderá mover uma ação civil contra a presidente do clube.
José Corona Netto tem uma longa trajetória no Palmeiras: é conselheiro há mais de 20 anos e sócio desde 1986. Ele é filho de Sergio Corona, ex-diretor de futebol do clube nos anos 1970, durante a era da “Segunda Academia”.
O episódio expõe tensões políticas internas no clube e pode gerar impactos na gestão e na imagem institucional do Palmeiras.


