A Casa Branca divulgou um anúncio que está movimentando o debate econômico nos Estados Unidos: os chamados “Trump Accounts”, contas de investimento criadas para recém-nascidos a partir de 2026, poderiam acumular mais de US$ 300 mil até o jovem completar 18 anos. A proposta, apresentada como um “salto geracional rumo ao sonho americano”, rapidamente viralizou nas redes sociais.
Segundo o comunicado oficial, um bebê nascido em 2026 que receba contribuições máximas ao longo da vida teria, aos 18 anos, um saldo estimado em US$ 303.800, levando em conta o retorno médio histórico do mercado acionário norte-americano. A publicação, feita no perfil oficial da Casa Branca no Instagram, foi curtida dezenas de milhares de vezes e gerou uma onda de reações divididas.
A ideia, segundo o governo, seria permitir que a nova geração tivesse um ponto de partida financeiro muito mais sólido do que as anteriores, criando uma “poupança nacional” que poderia financiar educação, moradia, empreendedorismo ou aposentadoria antecipada. Na prática, seria uma política pública baseada em acúmulo de capital desde o nascimento.
A projeção divulgada, atribuída ao Council of Economic Advisers, reforça que o número é apenas uma estimativa baseada no desempenho médio das ações americanas. Mesmo assim, o valor chamou atenção pela magnitude: seria, em conversão direta, o equivalente a aproximadamente R$ 1,5 milhão para um jovem atingir a maioridade já com patrimônio.
Críticos, no entanto, questionam a viabilidade da proposta, o custo para os cofres públicos e a desigualdade que pode ser gerada caso apenas algumas famílias consigam fazer contribuições máximas. Nas redes sociais, opositores acusam o governo de usar números exagerados para fins políticos, enquanto apoiadores celebram o programa como uma oportunidade histórica.
Apesar da polêmica, uma coisa é certa: o anúncio colocou o tema das poupanças estruturadas para crianças no centro da discussão nacional, reacendendo debates sobre educação financeira, políticas sociais e responsabilidade econômica. Resta saber se o “Trump Account” se tornará realidade — ou apenas mais uma promessa que viralizou antes de sair do papel.


