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Tornozeleira de major réu por 8 de Janeiro falha no mesmo dia da prisão de Bolsonaro

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Tornozeleira eletrônica de major acusado de omissão em 8 de Janeiro falha no mesmo dia da prisão de Bolsonaro. (Foto: Instagram)

O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Flávio Silvestre de Alencar, um dos acusados de omissão durante os atos de 8 de Janeiro de 2023, registrou uma falha em sua tornozeleira eletrônica na mesma data em que Jair Bolsonaro foi detido por violar as regras de uso do equipamento. A ocorrência foi comunicada pela defesa do militar ao Supremo Tribunal Federal (STF), que relatou sinais sonoros incomuns emitidos pelo dispositivo entre a noite de sexta-feira (21/11) e a manhã de sábado (22/11).

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Apesar da coincidência nas datas, não há indícios de que os episódios envolvendo o major e Bolsonaro estejam relacionados. A defesa de Flávio Silvestre informou que ele prontamente notificou o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) sobre o problema. Após avaliação técnica, foi constatado que a tornozeleira apresentava um defeito e gerava alertas falsos de violação.

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Diante da falha, o equipamento foi substituído. O major cumpre prisão domiciliar e é um dos sete oficiais da cúpula da PMDF que respondem no STF por suposta omissão durante a tentativa de golpe em 2023. Ele já foi preso duas vezes pela Polícia Federal, em fevereiro e maio de 2024, no âmbito das investigações sobre a atuação dos militares no episódio.

Após ser solto no fim de maio, Flávio Silvestre passou a cumprir medidas cautelares, como a exigência de solicitar autorização para sair de casa aos fins de semana. O julgamento dos PMs está agendado para começar em 28 de novembro, por meio de uma sessão virtual no STF.

No mesmo contexto, Jair Bolsonaro, que estava sob medidas cautelares desde julho, foi preso preventivamente após descumprir restrições impostas por decisão do ministro Alexandre de Moraes. A Polícia Federal apontou risco de fuga, especialmente após uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, em frente ao condomínio onde o ex-presidente reside. A aglomeração foi interpretada como possível tentativa de facilitar sua evasão.

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