Banco Master, alvo de investigação após aplicação milionária de fundos de pensão. (Foto: Instagram)
Dezoito fundos de pensão vinculados a estados e municípios brasileiros direcionaram R$ 1,87 bilhão ao Banco Master, que foi recentemente liquidado pelo Banco Central e está sendo investigado pela Polícia Federal. Os aportes aconteceram entre outubro de 2023 e dezembro de 2024, abrangendo diversas regiões do país.
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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social, o fundo do estado do Rio de Janeiro foi o que mais investiu, com R$ 970 milhões. O Amapá aparece em segundo lugar, com R$ 400 milhões. Os demais valores foram aplicados por fundos de municípios como Maceió, São Roque, Cajamar e outros.
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Esses fundos têm como missão administrar os recursos que garantem o pagamento de aposentadorias e pensões para servidores públicos locais e seus dependentes. As aplicações foram feitas por meio da compra de letras financeiras emitidas pelo Banco Master.
Apesar do montante elevado, os valores investidos por esses fundos não serão cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O FGC irá indenizar até R$ 250 mil por pessoa, totalizando R$ 41 bilhões para cerca de 1,6 milhão de investidores. Já os fundos de pensão entrarão na lista de credores da massa falida do banco.
A lista inclui ainda aportes de municípios como Aparecida de Goiânia (R$ 40 milhões), Araras (R$ 29 milhões), Itaguaí (R$ 59,6 milhões), Maceió (R$ 97 milhões), e São Roque (R$ 93,15 milhões), entre outros. Os valores variam entre R$ 1,2 milhão e R$ 400 milhões, dependendo do ente federativo.
O caso levanta preocupações sobre a segurança dos investimentos feitos por fundos públicos e a fiscalização sobre as instituições financeiras que recebem esses recursos. A investigação em curso busca esclarecer possíveis irregularidades na gestão do banco e na captação dos aportes.
