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CPI do Crime Organizado começa discretamente, mas deve ganhar força com eleições

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Senadores discutem estratégias durante sessão da CPI do Crime Organizado no Senado Federal. (Foto: Instagram)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado teve um início modesto no Senado, marcado por uma semana de baixa atividade legislativa. O começo das atividades coincidiu com o feriado prolongado e com outras pautas prioritárias, como a votação do projeto de lei Antifacção na Câmara, o que contribuiu para a atenção dispersa dos parlamentares.

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A instalação da CPI ocorreu após uma megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que evidenciou disputas territoriais no estado e impulsionou a criação do colegiado. Apesar do ritmo inicial lento, senadores acreditam que o tema ganhará destaque à medida que a segurança pública se torne central nas discussões eleitorais de 2026.

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A primeira audiência da CPI coincidiu com outra comissão importante, a CPMI do INSS, o que também contribuiu para a baixa participação. Durante a oitiva com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, parlamentares discutiram o PL Antifacção e a proposta — já descartada — de classificar o crime organizado como terrorismo. Rodrigues criticou essa equiparação, destacando que as diferenças entre os dois fenômenos precisam ser respeitadas para uma atuação efetiva das autoridades.

O presidente da CPI, senador Fabiano Contarato, e o relator Alessandro Vieira, indicaram que a comissão deve buscar casos concretos. Vieira propôs ouvir o ex-deputado Thiego Santos, conhecido como TH Joias, investigado por possíveis ligações com facções criminosas. O senador ressaltou que o crime organizado opera de forma articulada com setores do poder público.

Parlamentares também afirmam que o início mais técnico da comissão é necessário para estruturar os trabalhos. A ideia é que, após essa fase inicial, a CPI avance com mais intensidade, convocando figuras-chave e aprofundando investigações.

Na quarta-feira (19/11), a CPI ouviu o diretor de Inteligência Penal da Senappen, Antônio Glautter, que alertou para um déficit de 40% no sistema carcerário do país. Senadores cobraram dados mais detalhados sobre reincidência, facções e superlotação nas unidades prisionais.

A expectativa é que, já na primeira semana de dezembro, governadores comecem a ser ouvidos, ampliando o escopo político da CPI e trazendo visões regionais sobre o avanço das facções e os desafios enfrentados pelas forças de segurança estaduais.

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